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Oferecendo maior custo-benefício, recursos tecnológicos e o mote pró-meio ambiente, green buildings já conquistam significante fatia do mercado.

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Há tempos o ramo dos prédios verdes deixou de ser visto apenas como um caminho de amenizar os impactos da construção civil no meio ambiente, para, assim, ser percebido como alternativa de bom custo-benefício para quem investe nele.

Ilustra bem este cenário o fato de que, atualmente, o valor das construções que reivindicam selo sustentável já atinge 10% do total do PIB de edificações – subdivisão do PIB da construção civil. O valor total de prédios verdes chega R$ 16,6 bilhões, em comparação a um PIB de edificações de R$ 163 bilhões, de acordo com levantamento da EY (antiga Ernst & Young). Para se ter uma ideia dessa expansão, em 2010, essas edificações não ultrapassavam 3% do PIB setorial.

A redução de custos e geração de resíduos são o grande trunfo dos chamados green buildings. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia comparou 100 empreendimentos com certificação LEED (sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações) e outros 100 não certificados. O resultado mostrou que, nos projetos sustentáveis, é possível economia em energia utilizada (em 30%), emissão de CO2 (em 35%), uso de água (entre 30 e 50%) e a geração de resíduos (de 50 a 60%).

“É claro que o mercado ainda está despertando para esta área aqui no Maranhão, mas atualmente o Brasil já figura entre os países com mais prédios verdes”, explica o arquiteto Renato Teixeira, da RL Arquitetura e Interiores, que é filiado ao Green Building Council Brasil (GBC). Ao lado da também arquiteta Lara Ferro, Teixeira está entre os profissionais pioneiros no estado a se filiarem à ONG que atua internacionalmente com objetivo de desenvolver a indústria de edificações sustentáveis.

Estudos do GBC evidenciam que, além dos notórios benefícios em prol do meio ambiente e das condições de qualidade de vida proporcionados, os prédios verdes possibilitam obter também rendimentos econômicos. Para se ter uma ideia, a diferença foi sentida em relação a menores custos operacionais, valor de revenda, taxa de retorno, taxa de ocupação e valor de aluguel, o que vale para prédios residenciais e empresariais.

“Com redução das despesas com energia, conservação e manutenção, podem-se reduzir, também, os custos de condomínio e há maior valorização patrimonial ao longo do tempo”, completa Renato Teixeira. De acordo com o arquiteto, com o cenário atual de crise hídrica e aumentos nas contas de energia, é viável o investimento das edificações sustentáveis.

Práticas verdes

A presença de tecnologias pró-sustentabilidade em empreendimentos residenciais e corporativos proporciona um leque de “práticas verdes”, em busca de otimizar a utilização dos recursos. Entram na lista o aproveitamento de águas pluviais, a redução do uso de água potável para irrigação, medição individualizada de consumo, luminárias de alta eficiência energética, sistemas de automação, elevadores inteligentes, entre outros. É prevista também a presença de áreas para depósito de recicláveis.

Fonte: Guia Imobiliário – ÉPOCA, 24 de setembro de 2007

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WComunicação – Assessoria de Imprensa e Consultoria
DATA: 05/05/2015

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